Como isolar um ambiente do barulho? As principais dicas que você precisa conhecer!

Como isolar um ambiente do barulho

O barulho é algo que pode perturbar (e muito) a nossa vida. Afinal, ele traz uma série de incômodos, além de colocar em risco nossa saúde física e mental. Por isso, saber como isolar um ambiente do barulho é fundamental para o nosso bem-estar.

O isolamento acústico pode ser usado em uma série de ambientes, desde as residências até escritórios, escolas, bibliotecas, hospitais, entre outros que têm uma necessidade maior de silêncio.

Não sabe como isolar um ambiente do barulho? Veja as dicas e orientações importantes que separamos!

 

Paredes

As construções mais antigas contavam com um excelente isolamento acústico, afinal as lajes e paredes eram muito mais espessas. Hoje, a realidade é um pouco diferente, pois, foi sendo necessário reduzir cada vez mais os custos com a construção – o que resultou em paredes mais finas e ocas, que favorecem a propagação de ruídos.

Isso é muito sentido principalmente em prédios, como os de escritórios, que faz com que o som de uma sala acabe sendo refletido em outra, atrapalhando a concentração e a produtividade dos funcionários.

Muitas das soluções de isolamento em paredes, contudo, precisam ser aplicadas ainda na fase construtiva, com o uso de tijolos maciços ou o preenchimento com revestimento acústico no caso das paredes de drywall.

Esse é um material muito usado em cinemas e consiste em uma espécie de esqueleto de aço coberto com duas chapas de gesso e papel-cartão de cada lado – com a opção de “recheá-lo” com lã mineral de vidro ou rocha.

Outra possibilidade é investir em painéis de madeira maciça nas paredes que dão para a rua ou que são coladas com outros ambientes ou residências (e que podem vazar os ruídos internos).

A madeira maciça tem um alto índice de absorção de impacto e é uma das melhores opções para isolar um ambiente, podendo, inclusive, ser usada nas portas, janelas, piso e nas estruturas construtivas.

 

Pisos

O isolamento acústico em pisos é muito procurado em edifícios, já que evita a passagem de som de um pavimento para o outro. Aqui, também existem diversas possibilidades – das mais caras e complexas às soluções mais econômicas e simples.

Em alguns casos, basta a instalação de um carpete para que haja a redução dos ruídos. Mas em outros pode ser necessária a instalação de materiais específicos entre a laje e o contrapiso, como as mantas acústicas – que podem ser usadas tanto com pisos flutuantes (como madeira e laminado) como com pisos cerâmicos, porcelanatos e outros.

Além disso, dependendo do tipo de piso usado é possível ter um isolamento maior ou menor. Os melhores materiais para isolar acusticamente um ambiente são os mais densos ou duros, como mármore, tacos de madeira, granito, vinil e cerâmica. O porcelanato não é uma boa ideia, porque provoca bastante eco.

 

Portas e janelas

Dependendo do imóvel, uma solução simples de como isolar um ambiente do barulho é trocando as portas e janelas convencionais por modelos com proteção antirruídos. É possível encontrar essas versões em diversos materiais, sendo que os modelos de PVC são as opções mais comuns, além dos vidros temperados.

Na hora de escolher a melhor opção, considere: o sistema de abertura, a performance da peça, o material da esquadria e o tipo de vidro. No caso de edifícios, lembre-se que não é possível alterar a fachada, então as janelas precisam ter exatamente a mesma aparência ou serem superpostas às janelas originais.

Para as portas, a madeira maciça é um excelente material isolante, que pode ser usado na porta de entrada do ambiente, trazendo beleza e ajudando no controle do barulho.

De qualquer forma, uma boa dica é evitar o uso dos metais nas janelas. Mas se as suas janelas são de alumínio, existe uma alternativa mais barata que as janelas antirruídos: você poderá emborrachar as esquadrias, aumentando a capacidade de isolamento.

 

Tetos, forros e telhados

No caso de edifícios que contam com vizinhos superiores muito barulhentos, investir na instalação de um isolamento acústico no forro ou no teto é uma boa ideia.

Contudo, o mais indicado é que esse tipo de isolamento esteja previsto no projeto arquitetônico do imóvel – em conjunto com outros sistemas, pois o som não se propaga apenas pelo teto, mas também por paredes, colunas e demais estruturas.

Em alguns casos, contudo, essas soluções podem ser bastante eficientes mesmo quando instaladas posteriormente à construção.

Existem várias alternativas também para as casas, como o forro acústico de madeira de gesso triplo, que proporciona o mesmo isolamento de uma laje. Para os apartamentos, a melhor solução são os forros acústicos (com vários modelos e acabamentos).

 

Outras alternativas

Está achando muito complicado e não tem ideia ainda de como isolar um ambiente do barulho? Separamos algumas soluções alternativas, mas que podem ajudar. Confira:

  • revestir as paredes com papel de parede, tapeçarias ou revestimento de madeira;
  • usar tecidos felpudos e macios (veludo e algodão, por exemplo) para cortinas, tapetes, estofados e almofadas;
  • usar tapetes fofos nos ambientes ou carpetes;
  • incluir um jardim vertical em alguma parede onde há maior propagação de som.

 

Placa de silêncio tecnológica: educando contra o barulho

Já deu para notar que muitas ideias de como isolar um ambiente do barulho necessitam de reformas e investimentos relativamente altos – sendo que em alguns casos, essas alterações apenas podem ser feitas na fase de construção do espaço.

Por isso, uma boa solução é educar seu público para que essas pessoas façam menos barulho. Em locais como ambientes de trabalho, bibliotecas, salas de estudo, hospitais, clínicas e outros, contar com o bom senso dos usuários é extremamente importante para garantir o bem-estar de todos.

Porém, nem sempre essa é uma tarefa fácil, já que muitas pessoas sequer têm noção do barulho que estão fazendo (mesmo quando cochichando ou conversando em voz baixa).

Assim, uma solução bem interessante é o uso da placa de silêncio tecnológica. Ela funciona da seguinte maneira: você incluirá o valor máximo de decibéis permitido para o ambiente e a placa fará a leitura a todo momento.

Caso o barulho no espaço esteja dentro do limite, ela emitirá uma luz verde. Se os ruídos estiverem aumentando em uma quantidade preocupante, a placa emitirá uma luz amarela – e quando o limite for ultrapassado, ela emitirá uma luz vermelha e, em alguns casos, poderá também contar com um aviso sonoro.

Isso facilita para que os usuários do espaço consigam perceber o quanto de barulho estão fazendo e se policiem para reduzir os níveis de ruídos, evitando perturbar os demais.

Uma solução mais simples, já que não envolve nenhuma mudança estrutural, e bastante eficaz, porque conta com a participação efetiva das pessoas que usam o espaço, modificando a mentalidade sobre a emissão de barulho.

Neste conteúdo, você viu dicas de como isolar um ambiente do barulho, sendo que muitas precisam de mudanças estruturais. Uma solução bem eficiente e mais econômica é a placa de silêncio tecnológica.

A Sensonore é uma empresa brasileira que desenvolve essa solução única no mercado. Ela pode ser usada em diversos ambientes e conta com resultados comprovados. Quer saber melhor sobre essa tecnologia? Entre em contato e descubra como podemos ajudá-lo!

Barulho excessivo no ambiente de trabalho: qual o impacto na saúde dos colaboradores?

O barulho excessivo no ambiente de trabalho é algo que deve preocupar todos os envolvidos, desde a alta gerência até os colaboradores que estão expostos à condições insalubres.

Afinal, essa questão é capaz de trazer sérias consequências à saúde das pessoas. De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), os ruídos em demasia é um dos principais fatores ocupacionais que mais geram incapacidade.

Quer entender melhor sobre essa situação e descobrir como ela pode afetar a sua saúde ou dos seus trabalhadores? Continue a leitura!

 

O que é o barulho excessivo?

O ouvido humano é bastante sensível e, justamente por isso, se for exposto continuamente a sons muito altos ou ruídos constantes, poderá sofrer sérias consequências.

De acordo com a legislação trabalhista brasileira, o nível máximo de ruído permitido nos ambientes de trabalho é de 80 decibéis. Até esse nível de ruído o trabalhador poderá ser exposto durante 8 horas, sem necessidade de proteção.

Mas, a partir daí, existem alguns cuidados que devem ser necessários, principalmente com redução do tempo de exposição. Se o ambiente tiver barulhos de até 85 decibéis, os trabalhadores só podem ser expostos por 4 horas; para 90 decibéis, por duas horas e assim por diante, reduzindo o tempo de exposição a cada 5 decibéis a mais.

 

Quais os males causados pelo barulho excessivo no ambiente de trabalho?

Para avaliar o impacto do barulho excessivo é que existem os exames médicos. Todo trabalhador, antes de começar a desempenhar suas funções, precisa fazer um exame admissional com audiometria.

Essa avaliação deverá ser repetida seis meses depois – e então precisará ser feita todos os anos ou em intervalos menores caso o coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) exigir. E, claro, a avaliação deverá ser refeita no exame demissional.

Porém, além da perda auditiva, o excesso de barulho no ambiente de trabalho traz outras graves consequências – que nem sempre são tão fáceis de “medir” com os exames ocupacionais. Vamos ver em detalhes.

 

Problemas generalizados

A perda auditiva é uma grave consequência da exposição ao barulho excessivo no ambiente de trabalho. Mas, como dissemos, ela não é a única. Um estudo publicado no British Medical Bulletin, mostrou que, ao sermos expostos continuamente a ruídos e barulhos acima do limite, podemos desenvolver:

  • queda na produtividade;
  • redução na capacidade de aprendizagem;
  • hipertensão;
  • doença cardíaca;
  • sintomas psicológicos (estresse, irritabilidade, ansiedade e depressão);
  • dor de cabeça;
  • problemas gástricos;
  • dificuldade de concentração.

 

Problemas auditivos

A exposição inadequada em médio prazo poderá levar a uma perda auditiva. Esse processo acontece, geralmente, de forma lenta e é irreparável.

Em um primeiro momento, a pessoa afetada começará a perder sensibilidade para frequências muito altas – algo que pode não ser tão perceptível e acabar sendo ignorado (a menos que se faça com frequência os testes de audiometria).

Conforme o problema for avançando, será possível notar alguns sintomas, como: zumbido, dificuldade para entender o que os outros estão falando, pessoas reclamando que você está ouvindo televisão ou rádio muito altos, usar a leitura labial com mais frequência para tentar entender o que os outros estão dizendo etc.

Além da perda progressiva, também é possível comprometer a audição ao ser exposto, uma única vez, a um som muito alto, além dos limites do nosso ouvido. Por exemplo, no caso de uma explosão de rojão ou um tiro. Isso causa alterações irreversíveis no nosso ouvido interno, levando a surdez.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Otologia (SBO), em torno de 15 a 20% da população brasileira têm zumbido nos ouvidos, um sintoma inicial da perda auditiva. Mas desses, apenas 15% procuram ajuda médica. Os dados ainda mostram que cerca de 30 a 35% das perdas auditivas são decorrentes de sons intensos, sejam eles em ambientes profissionais ou de lazer.

 

O que diz a legislação e por que as empresas precisam se preocupar com o barulho excessivo?

Engana-se quem pensa que apenas as indústrias precisam se preocupar com as condições de saúde dos seus trabalhadores. Afinal, existem vários ambientes que podem ultrapassar os 80 decibéis sem que os gestores sequer saibam que isso está ocorrendo.

Os operadores de call center e telemarketing, por exemplo, nem sempre são orientados em relação às medidas de segurança auditiva. Contudo, eles estão expostos a riscos significativos, principalmente com o uso do fone unilateral com volume que varia de 60 a até 90 decibéis – e que, com o tempo, pode causar danos irreversíveis à audição.

Além disso, em vários ambientes de trabalho, é fácil superar a marca dos 80 decibéis. Um local com várias impressoras funcionando ou pessoas conversando, por exemplo, já pode alcançar essa marca – e colocar em risco a saúde dos trabalhadores. Assim como sofrem os motoristas, motoboys, ambulantes, policiais e guardas de trânsito que estão continuamente expostos aos barulhos do trânsito.

Legislação e normas reguladoras

Para evitar esses problemas, a legislação conta com normas reguladoras (NRs) que versam sobre a responsabilidade das empresas em oferecer um ambiente de trabalho seguro para os colaboradores.

As mais importantes sobre o tema são as NRs 6,7 e 15. O artigo 191 da CLT também é fundamental, já que ele versa sobre as medidas que devem ser tomadas pelos gestores para impedir, eliminar ou neutralizar a insalubridade, como: adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância e uso de equipamentos de proteção individual para reduzir a intensidade do agente agressivo.

Para evitar esses problemas, os gestores podem tomar algumas medidas, como:

  • construir barreiras separando a fonte do ruído do ambiente que o rodeia;
  • construir barreiras separando a fonte do ruído do ambiente onde o trabalhador está;
  • incentivar o uso de equipamentos de proteção;
  • incentivar o rodízio de tarefas e de atividades, evitando que um mesmo colaborador fique exposto ao ruído por um longo período de tempo;
  • realizar exames audiométricos com frequência nos seus colaboradores;
  • realizar a medição de ruídos periodicamente;
  • instalar placas e outros equipamentos de sinalização que ajudem os seus funcionários a se educarem em relação às medidas de segurança.

Quem faz a vistoria das empresas são as delegacias regionais do trabalho. Caso seja confirmada a insalubridade, os responsáveis serão notificados e, se não cumprirem as medidas de eliminação ou neutralização dos barulhos dentro do prazo, poderão ser multadas, autuadas e responder em Justiça.

Como você viu, o barulho excessivo no ambiente de trabalho é algo bastante prejudicial à saúde dos colaboradores – e por isso deve ser uma preocupação constante das empresas, buscando modos de reduzi-lo ou eliminá-lo.

Gostou de saber mais sobre o barulho excessivo no ambiente de trabalho? Curta a nossa página no Facebook e receba outras dicas bacanas como essa!

Como diminuir o barulho no ambiente de trabalho? 6 dicas imperdíveis!

barulho no ambiente de trabalho

O excesso de barulho no ambiente de trabalho traz uma série de problemas de saúde, desde questões como dificuldade de concentração, irritação e dores de cabeça até a perda auditiva.

Por isso, essa é uma preocupação constante dos gestores. Mesmo porque, dependendo do local de trabalho e da quantidade de decibéis aos quais os funcionários estão expostos, reduzir o barulho é uma exigência da legislação trabalhista.

Não sabe como diminuir o barulho no ambiente de trabalho? Confira as dicas e orientações importantes que separamos!

 

Qual é o limite máximo de barulho permitido nos ambientes de trabalho?

De acordo com a legislação brasileira, o limite máximo de barulho permitido é de 85 decibéis. Ou seja, caso o trabalhador seja exposto a ruídos que ultrapassem esse valor, o gestor poderá ser autuado e multado se não resolver o problema.

Essa estipulação não é por acaso, afinal, se você se expor continuamente a barulhos acima desse limite poderá comprometer a sua saúde. A perda auditiva é uma das principais preocupações, já que ela acontece aos poucos, sem sintomas iniciais muito importantes – e quando o trabalhador se der conta, já poderá estar em uma situação de surdez irreversível.

Contudo, mesmo barulhos menores que 85 decibéis podem trazer danos às empresas. As pesquisas mostram que ruídos acima de 65 decibéis são suficientes para atrapalhar a nossa concentração e capacidade de aprendizado. Isso se traduz em queda na produtividade e na qualidade do trabalho executado.

Em escritórios, o barulho dos colegas conversando é um dos principais vilões. Um estudo japonês mostrou que esses ruídos são os que mais atrapalham a concentração dos trabalhadores, modificando as ondas cerebrais e trazendo uma queda significativa no nível de rendimento das equipes.

 

Como diminuir o barulho no ambiente de trabalho?

Por tudo isso, é sempre importante saber como diminuir o barulho no ambiente de trabalho. Veja algumas dicas essenciais que separamos.

1-   Isole os equipamentos barulhentos

Não existe uma fórmula mágica de como diminuir o barulho no ambiente de trabalho. Tudo dependerá do maquinário usado e também das características da sua empresa. Se você conta com equipamentos que causam muitos ruídos, uma boa solução é isolá-los, especialmente caso eles fiquem trabalhando por várias horas.

Isso ajudará as suas equipes a não terem de lidar com aquele barulho continuamente e apenas o farão quando for necessário realizar determinadas funções que usem os equipamentos.

E, claro, tente isolar acusticamente esses espaços. O isolamento pode ser aplicado em paredes e tetos.

2-   Faça o rodízio das suas equipes

Caso seja impossível isolar todo o maquinário, pense em expor o mínimo possível seus trabalhadores a esse barulho excessivo.

De acordo com a legislação trabalhista, conforme aumentam os decibéis de barulho acima do limite de 85, é preciso reduzir a jornada de trabalho.

Então, você poderá dividir as suas equipes, fazendo com que cada time fique o menor tempo possível exposto ao ruído – e reduzindo as chances de problemas de saúde surgirem.

3-   Invista em telefones com sinais luminosos

Quando pensamos em barulho excessivo, logo imaginamos uma indústria com uma grande linha de produção, não é mesmo? Porém, os escritórios também podem ser uma fonte de barulhos intensos e incômodos.

O telefone tocando a todo tempo, por exemplo,traz muito estresse e dor de cabeça a quem é exposto a essa situação todos os dias. Uma maneira de reduzir esse impacto é usando equipamentos que emitem sinais luminosos quando recebem chamadas, ao invés dos toques característicos.

4-   Faça o enclausuramento das máquinas

Essa é uma forma muito eficiente de como diminuir o barulho no ambiente de trabalho que conta com máquinas bastante ruidosas. Você poderá enclausurar uma máquina ou várias, dependendo do tipo de processamento feito na sua empresa.

São muitas as maneiras de se fazer isso, como usando cabines acústicas, barreiras acústicas, atenuadores de ruídos, portas acústicas, venezianas acústicas, entre outros.

5-   Invista no uso de equipamentos de proteção individual

Dependendo da empresa, não tem jeito, é preciso orientar seus funcionários para que eles usem os equipamentos de proteção individual. Mas, atenção, porque essa não deve ser uma medida fim.

Ou seja, não basta distribuir os protetores auriculares e se esquecer das outras medidas. O ideal é procurar reduzir o barulho com as dicas que demos e também oferecer os equipamentos aos seus trabalhadores. Além, é claro, de treinar seus colaboradores para que eles saibam como usar esses itens corretamente.

Outra dica é realizar treinamentos em que os próprios funcionários ajudam a vistoriar a segurança, gentilmente orientando os demais para usarem os equipamentos e explicando sobre a importância dos mesmos.

6-   Use uma placa de silêncio sonora e visual

Quanto mais seus colaboradores entendem os riscos que estão expostos quando são submetidos a barulhos excessivos, mais eles tendem a colaborar para melhorar essa situação.

Isso pode ser feito com a vistoria um dos outros para que todos usem os equipamentos de proteção e também pensando em formas de reduzir o barulho, como evitando os bate-papos ou diminuindo o som das conversas.

Uma maneira eficiente de conseguir educar seus funcionários nesse sentido é usando a placa de silêncio sonora e visual. Ela é bem prática. O próprio gestor poderá incluir no equipamento qual é o limite máximo de ruído para o ambiente.

Assim, a placa fará a leitura por meio dos seus sensores da quantidade de decibéis na área e emitirá sinais luminosos. Verde significa que está dentro do limite estipulado, amarelo, atenção e vermelho quando o limite foi superado. Nesse caso, a placa também poderá emitir um sinal sonoro, ajudando as pessoas a se conscientizarem e buscarem reduzir o barulho.

Neste conteúdo, você viu que não existe uma só maneira de respondermos como diminuir o barulho no ambiente de trabalho. Afinal, cada empresa possui suas singularidades e fontes diferentes de emissão de ruído.

De qualquer forma, é sempre importante avaliar quais são essas fontes e pensar em maneiras de isolá-las e de reduzir o tempo de exposição dos trabalhadores a elas.

Outra boa ideia é investir na capacitação dos próprios colaboradores, para que eles entendam quando estão extrapolando o limite máximo – e de quais maneiras podem evitar essa situação. Uma forma de fazer isso é com a placa de silêncio tecnológica.

A Sensonore é uma empresa brasileira que desenvolveu e comercializa essa solução única no mercado, que pode ajudar a reduzir o barulho no ambiente de trabalho e tem sido usada em diversos locais como hospitais, clínicas médicas, escolas, escritórios, coworkings, telemarketing e muito mais.

Gostou das nossas dicas? Já sabe como diminuir o barulho no ambiente de trabalho? Entre em contato e saiba como adquirir a sua placa de silêncio tecnológica!

Onde usar a placa de silêncio com tecnologia? Veja os 4 principais locais!

Onde usar a placa de silêncio com tecnologia? Veja os 4 principais locais!

 

A placa de silêncio com tecnologia é uma inovação muito interessante. Afinal, ela consegue ajudar a educar as pessoas sobre a necessidade de evitar ou reduzir o barulho nos ambientes, favorecendo o bem-estar e reduzindo a poluição sonora.

Quando comparada com as versões tradicionais, esse tipo de placa de silêncio possui uma série de vantagens, sendo a principal o fato de ela ser mais interativa, melhorando o grau de conscientização das pessoas.

Quer entender melhor sobre o tema e descobrir onde essa inovação pode ser usada? Continue a leitura!

 

O que é e como funciona a placa de silêncio com tecnologia?

A placa de silêncio com tecnologia é, na verdade, um Indicador Autônomo de Níveis de Ruídos (IANR) que capta os ruídos e barulhos do ambiente e os transforma em informação visual e sonora.

Assim, o usuário conseguirá facilmente estipular o limite máximo de ruído permitido no ambiente. E, conforme o barulho captado, a placa emitirá sinais luminosos, sendo: verde para barulho dentro do limite, amarelo, quando os níveis estão ficando preocupantes e vermelho quando o ruído está acima do permitido.

Nesse último caso, a placa também poderá emitir um aviso sonoro, fazendo com que as pessoas se conscientizem sobre o excesso de barulho e passem a reduzi-lo.

 

Onde usar a placa de silêncio com tecnologia?

São muitos os locais em que o uso da placa de silêncio tecnológica é interessante, principalmente naqueles onde o excesso de barulho causa sérias perturbações. Veja os principais.

 

1-   Ambientes de saúde

Hospitais, clínicas, laboratórios, consultórios e outros espaços destinados à saúde exigem uma atenção maior em relação ao barulho. De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), os limites máximos de ruídos para os ambientes hospitalares é de 30 a 40 dB.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é ainda mais precisa em relação a essas indicações, separando os limites de barulho por áreas, como: apartamentos, enfermarias, berçários e centros cirúrgicos de 35 a 45 dB, laboratórios e áreas para uso do público, 40 a 50 dB e espaços de serviços de 45 a 55 dB.

Caso esses limites não sejam respeitados, é possível que os pacientes sofram com vários problemas, principalmente, retardando a recuperação, dificultando o sono e até mesmo aumentando os batimentos cardíacos – que podem elevar a pressão arterial.

 

Limites de ruído para a UTI

Apesar disso, um estudo realizado pela Unifesp mostrou que os limites de ruído para a UTI extrapolavam a recomendação máxima em mais de 20 decibéis.

Outra pesquisa feita em 2016 em um hospital mineiro mostrou que os limites de barulho eram superiores ao máximo estabelecido em vários setores, como maternidade, UTI neonatal, enfermarias, pediatria e pronto socorro.

Outro estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que os principais motivos do excesso de barulho nesses ambientes eram provenientes das conversas dos médicos e dos enfermeiros, dos bate papos dos próprios pacientes e também dos ruídos dos equipamentos.

Ao usar uma placa de silêncio com tecnologia nesses ambientes, é possível reduzir significativamente esse nível de barulho, fazendo com que os profissionais de saúde e os próprios pacientes consigam compreender quando estão extrapolando o limite e prejudicando os demais.

 

2-   Bibliotecas e ambientes de estudo

O barulho também é um grave vilão da concentração e pode acabar dificultando o aprendizado e a vida de quem deseja estudar. O ideal é que, nesses ambientes de estudo e em bibliotecas, o nível de ruído não ultrapasse os 50 decibéis.

Quando esse limite não é considerado também existem problemas. Um estudo realizado pela Universidade de Oldenburg, na Alemanha, mostrou que os barulhos muito altos atrapalham a concentração e o aprendizado.

Em sala de aula, essa “algazarra” também pode prejudicar a saúde do professor que, ao ser exposto diariamente ao excesso de barulho, pode vir a sofrer com a perda auditiva induzida por ruído (PAIR), que tem efeito cumulativo.

 

Efeito do barulho

Para as crianças, o efeito do barulho também é nocivo. Uma pesquisa publicada no periódico americano Child Development, mostra que a poluição sonora limita as capacidades de aprendizagem das crianças, pois elas necessitam de uma dose extra de concentração para juntar os significados de cada palavra ao tentarem ler uma sentença.

Quando não há silêncio, a concentração diminui e, consequentemente, o aprendizado também.

Outros estudos já mostraram que o excesso de barulho prejudica as crianças de forma cognitiva e psicofisiológica, interferindo de maneira negativa no desempenho escolar e aumentando a frequência cardíaca e os níveis de cortisol (hormônio do estresse).

Por isso, ajudar as crianças e os adolescentes a compreenderem o nível de ruído e barulho é essencial – e nesses casos, a placa de silêncio tecnológica também é de grande valia.

 

3-   Escritórios e espaços de trabalho

Não são só as crianças e os adolescentes que sofrem com o excesso de barulho. Ele também diminui a capacidade de concentração dos profissionais e pode trazer sérios problemas às empresas.

De acordo com um estudo japonês, as conversas paralelas são verdadeiros “venenos” para a concentração dos trabalhadores. Os pesquisadores japoneses mostraram que esse bate-papo modifica as nossas ondas cerebrais, prejudicando a atenção seletiva e a memória.

Infelizmente, as conversas são bem comuns nos ambientes de trabalho, principalmente nos escritórios compartilhados e coworkings.

 

produtividade e a qualidade do trabalho

Mas é claro que além dessa questão, que pode afetar a produtividade e a qualidade do trabalho, ainda existem determinadas funções que estão mais expostas a riscos.

São várias as profissões que lidam diariamente com um excesso de ruídos como operadores de áudio, DJs, operários de fábricas, funcionários que atuam em pistas de aeroportos, operadores de telemarketing etc.

Ainda que nesses casos exista uma legislação específica obrigando o uso do equipamento proteção individual, nem sempre os próprios funcionários se dão conta dos riscos que estão expostos. Muitos desses casos podem acabar levando à perda auditiva, além das questões de estresse e outros danos psicológicos.

Assim a placa de silêncio com tecnologia ajuda os próprios colaboradores a monitorarem o nível de barulho e a cuidarem da segurança uns dos outros.

 

4-   Bares e restaurantes

A famosa “lei do silêncio” pode trazer sérios problemas aos estabelecimentos comerciais. Afinal, quem faz barulho acima do limite permitido, tem mais riscos de ser multado e até ter de fechar as portas do seu estabelecimento.

Nós já explicamos aqui no blog que a lei do silêncio não é universal – e que cada cidade conta com sua própria legislação e mecanismo para coibir os abusos.

Mas de uma forma geral, essa regulamentação está presente em todas as cidades. E nenhum estabelecimento comercial, religioso ou residencial poderá ultrapassar os limites estipulados.

Em vários municípios, caso haja abuso, o resultado será multas pesadas e até a necessidade de fechar as portas ou mudar para outro endereço. Caso não queira chegar até esse ponto, é possível realizar modificações internas como o uso de isolantes acústicos.

 

Controlar o limite de barulho

Contudo, o mais simples, é tentar controlar o limite de barulho. E uma forma de fazer isso, é orientando seus clientes da melhor maneira possível, com o uso das placas de silêncio com tecnologia.

Como você viu, ultrapassar os limites de barulho traz sérios danos à saúde das pessoas e também a concentração e ao nível de aprendizagem, além de ser contra à lei. Por isso, usar a placa de silêncio com tecnologia é uma excelente saída, ajudando as pessoas a controlarem o barulho que fazem e a se educarem sobre essa questão.

Gostou de saber mais sobre a placa de silêncio tecnológica? Quer levar essa solução para o seu estabelecimento? Entre em contato com a Sensonore e saiba como podemos ajudá-lo!

Os efeitos da poluição sonora e porque combater

efeitos da poluição sonora

Os efeitos da poluição sonora e porque combater

 

Barulhos de carros, trânsito, buzina, música alta, falatório, eletrodomésticos e vários outros podem parecer comuns no nosso dia a dia, mas quando ultrapassam o limite “aceitável” pelo nosso organismo começa o que chamamos de poluição sonora.

Embora não se acumule no nosso organismo, como os outros tipos de poluição, essa condição pode causar sérios danos ao nosso corpo e qualidade de vida.

Por isso, entender exatamente o que é a poluição sonora e o que ela pode trazer de malefícios é de suma importância. Continue a leitura e descubra!

 

O que é poluição sonora?

A poluição sonora é hoje um dos problemas mais comuns nas grandes cidades. Ela acontece quando o som excessivo altera a condição normal de audição em um determinado ambiente.

Para entendermos melhor a poluição sonora é preciso compreendermos o que é e como funciona a audição. Antes mesmo de ela ser usada para nossa comunicação, a audição se tornou essencial à sobrevivência humana, já que é a partir dela que nosso cérebro identifica e reage aos perigos do ambiente.

No mundo atual, contudo, esse sistema pode ficar um pouco “desregulado”. Afinal recebemos constantemente estímulos diversos a nossa audição e que vão muito além dos decibéis adequados à saúde.

Além das questões relacionadas às estruturas internas que promovem a audição, esse excesso de barulho também pode nos deixar mais nervosos e estressados, porque constantemente o nosso cérebro passa a entender que estamos em perigo, liberando hormônios de adrenalina e outros.

A medida do som é feita em decibéis. Em uma biblioteca, um ambiente calmo, a média de som percebido é em torno dos 20 decibéis. Já em uma via movimentada de um grande centro urbano, esses barulhos podem superar facilmente os 80 decibéis.

Mas até mesmo em um escritório, esse nível de barulho pode alcançar níveis preocupantes. Para se ter ideia, uma conversação pode atingir 60 decibéis, enquanto que alguém datilografando pode atingir os 70 decibéis.

Além dos decibéis, são considerados outros pontos para indicar que um ruído é nocivo à nossa saúde, como a pressão sonora, sua direção e a exposição contínua do indivíduo.

 

Quais os efeitos da poluição sonora?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que níveis de ruído acima de 50 decibéis já são capazes de prejudicar a nossa comunicação e a partir dos 55 decibéis causam estresse, irritação e outros efeitos negativos.

Quando esse valor atinge os 75 decibéis, estamos diante da poluição sonora – que se for contínua, ou seja, por mais de 8 horas diárias, pode trazer sérios danos a nossa saúde.

Entre os efeitos da poluição sonora, podemos citar:

  • aumento do estresse e da irritação;
  • insônia e problemas para ter um sono reparador;
  • agressividade;
  • depressão;
  • dificuldade de concentração e perda de atenção;
  • perda de memória;
  • dor de cabeça;
  • cansaço;
  • queda no rendimento no trabalho ou na escola;
  • zumbido no ouvido;
  • gastrite;
  • aumento da pressão arterial;
  • crises de ansiedade;
  • taquicardia;
  • perda de audição temporária ou permanente;
  • surdez.

Sobre os efeitos da poluição sonora na nossa capacidade de ouvir, é possível que eles aconteçam tanto pela exposição a um barulho muito alto uma única vez, como pela exposição contínua.

Dependendo da localização da lesão, é possível ou não reverter o quadro de surdez. Se a lesão acontecer na orelha externa e média, com tratamento médico, a situação pode retornar ao normal. Agora, se a lesão for na orelha interna, o problema é irreversível, pois afetou estruturas sensoriais ou nervosas.

Dados da OMS

De acordo com os dados da OMS, cerca de 10% da população mundial está exposta a níveis de ruídos que podem causar danos à audição.

Existem pessoas mais ou menos tolerantes às consequências do som alto e de ruídos constantes, contudo, idosos, crianças e pessoas com tendência à depressão, que têm mecanismos de defesa mais vulneráveis, tendem a ser os mais afetados.

Além dos efeitos da poluição sonora sobre os seres humanos, outros animais também sofrem com o problema. Em áreas de natureza, o excesso de barulho afasta os animais silvestres, prejudica a reprodução e pode até ser fatal para algumas espécies, como determinados tipos de aves.

 

Como combater a poluição sonora?

Atualmente, a poluição sonora é considerada a segunda no ranking das mais causadores de doenças da OMS, ficando apenas atrás da poluição do ar.

Isso porque, além dos inúmeros efeitos negativos que ela traz, combatê-la exige mais cuidado e atenção, afinal estamos o tempo todo em contato com barulhos e ruídos. O trânsito é, sem dúvida, um dos principais causadores da poluição, mas além dele também existem outros como obras, feiras, eventos, cachorros latindo, festas e casas noturnas, bares etc.

A legislação é essencial para combatermos esse tipo de poluição, com instrumentos que visem manter os níveis de ruídos dentro do aceitável e punir os infratores, inclusive estabelecendo zonas urbanas, comerciais e industriais nas cidades.

 

Municípios e Legislações

Diversos municípios têm investido em legislações próprias para combater o abuso, definindo os valores aceitáveis de barulhos máximos em cada local e horário. Para isso, contam com equipes que recebem as denúncias, fiscalizam e punem os infratores.

Mas, nem sempre essas medidas são suficientes, especialmente para combater o barulho do trânsito.

Quem deseja se proteger dos efeitos da poluição sonora pode tomar algumas medidas de prevenção, como:

  • evitar frequentar locais muito barulhentos;
  • usar protetores auditivos em locais de trabalho com excesso de ruído;
  • escutar música nos fones de ouvido com volume baixo e não utilizar esse equipamento por períodos muito longos;
  • evitar ficar perto de caixas de som em shows, casas noturnas, bares e eventos;
  • fechar as janelas do carro em locais de trânsito muito barulhento;
  • optar por equipamentos domésticos menos barulhentos que tenham o selo de ruído do Inmetro (a etiqueta é obrigatória para alguns produtos e indica o nível de cada equipamento);
  • trocar janelas e portas de casa por opções que impeçam a entrada de barulho.

Como você viu, são muitos os efeitos da poluição sonora que podem afetar a nossa audição e também trazer outros problemas comportamentais, como estresse, insônia, depressão, ansiedade, irritação etc.

Justamente por todos esses problemas, combater esse tipo de poluição é tão importante e urgente.

Você gostou deste conteúdo? Já conhecia os efeitos da poluição sonora? Compartilhe essas dicas nas suas redes sociais e ajude a informar os seus amigos sobre este problema!

Por que usar uma placa de silêncio sonora?

Por que usar uma placa de silencio

Por que usar uma placa de silêncio sonora?

 

Existem alguns locais em que manter o silêncio é indispensável. Biblioteca, hospitais e espaços de trabalho são alguns exemplos. Mas, infelizmente, nem sempre podemos contar apenas com a boa educação das pessoas. Por isso, a placa de silêncio é sempre muito utilizada.

Contudo, esse não é o meio mais eficiente, já que muitas pessoas desconsideram o aviso ou não têm noção do quanto o barulho que estão realizando pode incomodar os demais.

Por isso, nesses casos, a placa de silêncio sonora pode ser uma opção mais versátil e interessante. Quer entender melhor essa solução? Continue a leitura!

 

O que é a placa de silêncio sonora e como ela funciona?

A placa de silêncio sonora funciona como um indicador autônomo de níveis de ruído – conhecido como IANR. Ele é um dispositivo que capta os ruídos do ambiente e os transforma em emissão de luz, com escala de cores distintas.

Assim, essa placa, funciona como uma espécie de referencial para as pessoas no ambiente, indicando quando o barulho está acima do permitido – e ajudando, também, cada indivíduo a entender ao quanto de ruído está exposto.

Em geral, esse produto funciona por meio de 3 cores distintas: verde, amarelo e vermelho. As cores são acionadas de acordo com a calibração do dispositivo em decibéis, sendo que essa calibração é feita pelo próprio usuário, considerando o nível de ruído aceitável para o ambiente.

Assim, quando o barulho atingir limites superiores ao estabelecido, o aparelho ficará, primeiro, amarelo (indicando atenção) e depois vermelho, mostrando que é hora de reduzir o ruído e guardar silêncio. Caso o barulho permaneça, a placa emitirá um aviso sonoro, indicando que é hora de reduzir o incômodo.

Esse aparelho pode ser usado em uma série de locais, como hospitais, laboratórios, clínicas médicas e odontológicas, salas de espera, bibliotecas, salas de estudo, ambientes de trabalho, escolas, entre outros.

 

Por que usar a placa de silêncio sonora?

A placa de silêncio sonora é muito mais eficiente do que as versões tradicionais, afinal ela permite que os usuários tenham uma noção real do barulho no ambiente – e também compreendam o quanto ele pode afetar o seu próprio bem-estar ou concentração.

Infelizmente, as pessoas ainda não têm muita noção do quanto a poluição sonora pode causar impactos na saúde humana. Níveis de ruído muito intensos ou constantes levam a uma série de problemas, que se iniciam com a falta de concentração e a irritação e podem levar até a perda permanente da audição.

Por isso, conseguir entender e avaliar os riscos aos quais se está exposto é fundamental, de modo que as próprias pessoas consigam controlar o barulho. Isso é especialmente útil em ambientes de trabalho, fazendo com que os próprios trabalhadores busquem medidas para aumentar a sua segurança.

Em outros ambientes em que o silêncio é necessário (como em hospitais, bibliotecas ou salas de estudo), a placa de silêncio sonora também é uma ótima ideia. Afinal, ela chama mais a atenção das pessoas do que a placa normal, e ajuda a criar um senso maior de fiscalização e de convivência pacífica – já que cada um passa a compreender como o seu barulho pode afetar o próximo.

E tudo isso de uma maneira bem visual e simples, com uma escala de cores e com a quantidade de decibéis visível.

 

Onde encontrar?

Como você viu, a placa de silêncio sonora é uma excelente alternativa às placas tradicionais, capaz de criar uma interação maior com as pessoas e ajudar a conscientizar sobre o nível de barulho e ruído, reduzindo os problemas associados a ele.

A Sensonore é uma empresa brasileira que desenvolve essa solução exclusiva, que já vem sendo utilizada com sucesso em diversos locais do país. Gostou dessa ideia? Acesse o nosso site e descubra como a placa de silêncio sonora pode lhe ajudar!

Por que a placa de silêncio nem sempre funciona?

placa de silencio nem sempre funciona

Por que a placa de silêncio nem sempre funciona?

 

Ruídos e barulhos podem incomodar em muitos ambientes como hospitais, bibliotecas, locais de trabalho e salas de estudo. Apesar disso, nem todo mundo sente-se impelido com a placa de silêncio tradicional.

O resultado pode ser um ambiente pouco acolhedor – e, em alguns casos, como nos espaços de saúde, esse som mais alto é capaz de trazer sérios riscos à recuperação dos pacientes.

Mas, então, como fazer com que as pessoas percebam que estão incomodando e reduzam o volume? Continue a leitura e descubra!

 

Por que devemos manter o silêncio em determinados locais?

Muitas pessoas sequer imaginam, mas o barulho excessivo em alguns locais pode trazer sérios problemas, como é o caso dos hospitais. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o barulho nesses locais não deve ultrapassar os 40 decibéis.

Contudo, a realidade é bem diferente. Um estudo realizado pela Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo mostrou que a média de barulho nos centros médicos e hospitais estudados era superior aos 60 decibéis, algo compatível com o ruído de escritórios.

Esse índice elevado é capaz de trazer sérios prejuízos aos pacientes, inclusive retardando a recuperação, além de aumentar a sensibilidade à dor e os batimentos cardíacos, o que pode levar a um aumento da pressão arterial.

As principais causas de barulho levantadas no estudo foram a conversa entre os médicos, enfermeiros e familiares dos doentes. Além disso, também há ruídos naturais do espaço, como de equipamentos, telefones e ventiladores.

 

Outros ambientes

Mas não é só no setor da saúde que o excesso de ruídos deve ser evitado. O barulho constante também afeta a concentração e a produtividade, comprometendo a qualidade do serviço nos escritórios e dos estudos em bibliotecas e escolas.

Um estudo japonês mostrou que o nível de concentração se torna menor conforme as conversas paralelas aumentam no ambiente – e que esse bate-papo é mais prejudicial para a nossa capacidade de nos concentrarmos do que os ruídos típicos desses ambientes, como de máquinas, telefones etc.

 

Placa de silêncio: por que ela não é efetiva?

Como você viu, as conversas e os barulhos podem ser bastante prejudiciais em alguns ambientes, como nas áreas de saúde e em locais nos quais a concentração é exigida, como escritórios, salas de estudo, bibliotecas e escolas em geral.

Nesses espaços, é comum encontrarmos as tradicionais placas de silêncio, solicitando que as pessoas reduzam o volume da conversa. Apesar de estarem sempre à vista, nem sempre elas são eficientes, já que muitos ignoram o pedido e continuam fazendo barulho.

Isso acontece porque não nos damos conta do nível de ruído que estamos produzindo. Mesmo cochichando, podemos emitir uma quantidade maior de decibéis do que o permitido. E se várias pessoas resolvem cochichar ao mesmo tempo, a situação poderá sair do controle.

Sem termos como avaliar o impacto do barulho, podemos, mesmo com boa intenção, atrapalhar o próximo.

Além disso, essas placas tradicionais sempre contam com a boa vontade de cada indivíduo – que, muitas vezes, não consegue se colocar no lugar do próximo.

 

Placa de silêncio tecnológica: como ela funciona e de que modo resolve o problema?

Se a placa de silêncio tradicional não funciona e o barulho de conversas pode causar sérios malefícios, como evitar essa situação?

Hoje no mercado já existe uma solução tecnológica para isso: a placa de silêncio que emite sinais luminosos e até sonoros quando o barulho está acima do limite.

Ela funciona da seguinte maneira: o usuário indica qual é o limite máximo de ruído permitido no ambiente e a placa faz a leitura automaticamente. Quando o nível de barulho está dentro do permitido, ela mostra uma luz verde. Se as conversas começam a aumentar e chegam próximo do limite, uma luz amarela é acesa. E quando o barulho extrapola e excede o valor, uma luz vermelha se acende.

Se, mesmo assim, as pessoas continuarem fazendo barulho, a placa emitirá um ruído sonoro, chamando a atenção e fazendo com que os indivíduos se conscientizem e passem a reduzir os ruídos.

Essa é uma solução bastante interessante e que vem sendo usada com sucesso em diversos ambientes como hospitais, clínicas, laboratórios, consultórios, bibliotecas, salas de aula, entre outros.

Como você viu, o barulho excessivo pode causar sérios prejuízos dependendo do ambiente onde ele ocorre. Infelizmente, a placa de silêncio tradicional não consegue coibir esse tipo de situação, já que ela depende da colaboração de cada pessoa – que nem sempre tem ideia do barulho que está fazendo.

A placa de silêncio tecnológica é uma alternativa mais interessante, já que ela permite que os usuários do ambiente compreendam o quanto de barulho estão fazendo e passem a se conscientizar melhor sobre o tema, evitando incomodar os demais.

Gostou dessa ideia? Quer levar essa solução para a sua empresa, hospital ou escola? Entre em contato conosco e saiba mais!

 

Limite de barulho no trabalho: o que você precisa saber sobre isso?

Limite de barulho no trabalho: o que você precisa saber sobre isso?

Limite de barulho no trabalho: o que você precisa saber sobre isso?

 

Limite de barulho no trabalho é um tema que compete à saúde ocupacional. Afinal, ficar exposto a ruídos constantes pode causar uma série de problemas e doenças, levando, até mesmo, a perda de audição.

Por isso, quem trabalha em ambientes muito ruidosos ou possui uma empresa com excesso de barulho, precisa entender o que diz a legislação trabalhista sobre o tema e também as normas reguladoras, evitando se prejudicar.

Quer entender melhor sobre o tema? Continue a leitura!

 

O que acontece com o trabalhador quando o limite de barulho é superado?

Ficar exposto continuamente a um ambiente com muito ruído pode causar sérios danos à saúde. Diversos estudos têm mostrado que o nosso organismo pode reagir de maneira diferenciada a essa exposição contínua e prolongada, liberando doses extras de hormônios e também afetando a nossa imunidade.

Em um primeiro momento, os sinais de problemas começam com a alteração do humor. As pessoas tendem a ficar mais irritadas e agressivas, além de terem mais dificuldades para dormir e apresentarem insônia.

Se a exposição ao ruído continuar, é possível desenvolver outros problemas, como crises de ansiedade, úlceras estomacais, alterações digestivas, hipertensão arterial, cefaleia, alterações cardíacas, asma e também falta de atenção e concentração.

 

Perda de Audição?

Esses dois últimos, quando são constantes, podem acarretar em um aumento no número de acidentes de trabalho, algo capaz de comprometer a segurança de todos dentro da empresa.

Além de todos esses pontos, não se atentar ao limite de barulho também provoca alterações auditivas, sendo a mais grave a perda de audição. Ela pode ser dividida em 3 possibilidades: mudança temporária no limiar auditivo, trauma acústico ou perda induzida por ruído.

A primeira se configura como uma perda auditiva temporária ou como a fadiga auditiva – é um efeito passageiro, com tempo limitado e que dependerá da suscetibilidade do indivíduo, do tempo de exposição, da intensidade e da frequência do ruído.

 

O Trauma

Já o trauma acústico acontece quando somos expostos, uma única vez, a um nível de ruído muito alto, especialmente ruídos causados por impactos ou impulsos, como fogos de artifício, tiros e outros.

Em geral, essa perda auditiva é grave já que está relacionada à lesões mecânicas irreversíveis à cóclea, e pode acontecer apenas em um ouvido ou nos dois.

Por último temos a perda induzida por ruído, quando somos expostos continuamente a ruídos. Esse é um problema que não causa dor e acontece de forma gradual, sendo que os primeiros sinais são praticamente imperceptíveis, com pequenos zumbidos como a principal queixa.

 

O que diz a legislação sobre o limite de barulho e quais os direitos dos trabalhadores?

Como o limite de barulho é um assunto importante – e se não for observado pode causar danos à saúde do trabalhador, existem leis e normas que regulam a questão.

De acordo com a legislação trabalhista, o trabalho com exposição ao ruído, para fins previdenciários, é considerado especial quando ultrapassa os 85 decibéis (desde a nova regulamentação de 2003).

Ainda que a exposição à ruídos de até 85 decibéis durante as 8 horas de trabalho não cause danos à saúde do trabalhador, o barulho acima de 65 decibéis já causa dificuldades de conversação e de concentração – o que pode provocar o aumento dos erros e a redução do desempenho.

Então, dependendo da atividade desempenhada, o limite de barulho no trabalho deverá ser analisado com ainda mais cautela.

 

A Concentração

Se o trabalhador desempenha uma atividade da qual necessita de muita concentração, velocidade ou precisão de movimentos, por exemplo, os ruídos intensos podem atrapalhar a execução do trabalho e se eles forem presentes por mais de 2 horas podem causar a interrupção forçada da tarefa e prejudicar a memória de curta duração.

No caso de trabalhadores expostos a locais com ruídos superiores a 85 decibéis, mesmo com a presença dos Equipamentos de Proteção Individual, há a possibilidade de pleitear a aposentadoria especial. O Supremo Tribunal Federal (STF) entende que, mesmo com o uso dos protetores de ouvido e com os itens de redução de ruído, existe o risco de esses ruídos causarem danos à saúde do trabalhador.

 

Como evitar essa situação?

Para não sofrer com sanções trabalhistas e nem colocar os colaboradores em risco, é importante que os empresários se conscientizem quanto à questão do limite do barulho.

Como dissemos, mesmo os ruídos dentro do limite aceitável podem ser prejudiciais, dependendo da tarefa exercida, causando queda de produtividade, erros e retrabalhos, que também se configuram com perdas financeiras.

Por isso, o primeiro passo é verificar, exatamente, qual é o nível de ruído no ambiente de trabalho – e por quanto tempo seus funcionários são expostos a ele. Depois, será preciso identificar as fontes desses barulhos e entender o que é possível fazer para diminuí-lo ou evitá-lo.

 

Existem algumas formas de controlar o barulho no ambiente de trabalho, como:

Controlar a fonte do ruído

Ou seja, modificar ou excluir a mesma – é uma medida mais complexa, já que em ambientes fabris dificilmente se poderá substituir ou eliminar determinada máquina, por exemplo;

Controlar a trajetória do ruído

Usando barreiras ou confinamentos que evitem que parte dos ruídos seja propagada. A eficiência desta solução depende, basicamente, da qualidade do material isolante e absorvente;

Controlar a equipe ou o receptor do ruído

Usando os equipamentos de proteção individual (EPI) quando é impossível controlar o ruído na fonte ou na trajetória, ou quando, mesmo com as medidas de controle, o ruído ainda ultrapassa o limite aceitável;

Utilizar medidas administrativas para reduzir a exposição ao ruído

Como mudança de rotina (reduzindo o tempo dos trabalhadores nas áreas de maior ruído), realizar rodízio de pessoal nas operações mais ruidosas ou alterar o horário das execuções das tarefas específicas que produzem alto nível de ruído e grande número de expostos.

 

Conclusão

Assim, é importante que as empresas consigam ir além do que oferecer os equipamentos de proteção aos funcionários. Na verdade, essa não deve ser encarada como uma medida fim dentro da segurança, mas sim uma medida meio, que visa complementar as outras soluções para reduzir o nível de ruído.

Como você viu, ficar atento ao limite de barulho no trabalho é algo de suma importância. Afinal, se a exposição for frequente e constante é possível ter vários problemas, desde questões de saúde, incluindo a perda auditiva, como falta de concentração, aumento dos acidentes de trabalho, queda da qualidade produtiva, retrabalhos e outros.

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Lei do silêncio: conheça seus direitos e deveres!

Lei do silêncio: conheça seus direitos e deveres!

Você resolve fazer uma festinha em casa, chama alguns amigos, começam a conversar, ouvem uma música e, de repente, lá está o vizinho exigindo que a algazarra acabe. O motivo? A Lei do Silêncio.

Ou então você é o vizinho que não aguenta mais lidar com o barulho inconveniente do outro morador: música alta, cachorro latindo ou móveis sendo empurrados durante à noite causam muito incômodo. Cansado com a situação, resolve chamar a polícia e apelar para a lei do silêncio.

Mas, você sabe exatamente o que é a Lei do Silêncio e quais são seus direitos e deveres? Descubra neste conteúdo!

 

Lei do silêncio: qual a sua constituição legal?

Antes de mais nada, é importante explicarmos que a lei do silêncio não existe. Na verdade, não há nenhuma tipificação com este nome prevista no Código Civil. O artigo que chega mais próximo ao assunto é o art. 1277 do Código Civil, que diz:

“o proprietário ou possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha”.

Já a Lei de Contravenção Penal é mais incisiva ao abordar o tema do barulho. De acordo com o artigo 42, é considerada contravenção perturbar o trabalho ou o sossego alheio com:

  • gritaria ou algazarra;
  • exercendo profissão incômoda ou ruidosa em desacordo com as prescrições legais;
  • abusando de instrumentos sonoros ou sinais musicais;
  • provocando ou não tentando impedir barulho produzido por animal de quem tem a guarda.

Outro mito que ronda a tal “lei do silêncio” é a crença de que o barulho está liberado até às 22 horas. Na verdade, nenhuma das legislações que versam sobre o assunto contam com essa tipificação de horário.

A Lei de Contravenção Penal dispõe que o excesso de barulho e a perturbação devem ser coibidas independentemente do horário em que aconteçam. Então, mesmo que você esteja fazendo uma reunião com os amigos durante o dia – se ela ultrapassar o limite de barulho prevista pela legislação municipal, você poderá ser punido.

 

Direitos e deveres: o que diz a legislação em relação ao nível de barulho?

A regulamentação em relação ao excesso de barulho é realizada pelos órgãos municipais. Então, é possível encontrar orientações diferentes nas leis orgânicas e códigos de posturas de cada cidade.

Em Belo Horizonte, por exemplo, existe a lei 9.505/2008 que prevê os limites de barulho dependendo do horário. Em período diurno (das 7 às 19h) é permitido até 70 decibéis. Em período vespertino (das 19 às 22 horas), até 60 decibéis e durante à noite (das 22h às 7h) o máximo é de 50 decibéis.

Em São Paulo também existe algo semelhante, chamado de “Silêncio Urbano (PSIU)”. De acordo com a legislação, contudo, só podem ser fiscalizados e autuados bares, boates, restaurantes, salões de festa, templos religiosos, indústrias e obras.

No Rio de Janeiro existe uma lei estadual (nº 126 de 10 de maio de 1977) que regulamenta o assunto e vale para estabelecimentos comerciais e residenciais. De acordo com ela, são consideradas violações por excesso de barulho aqueles ruídos que:

  • ultrapassam os 85 decibéis;
  • sejam superiores aos considerados normais pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas);
  • sejam produzidos por buzinas, anúncios ou propagandas a viva voz;
  • sejam feitos em casa e apartamentos por animais, aparelhos de rádio, televisão e reprodutores de sons;
  • sejam provocados por bandas, mosteiros e foguetes;
  • sejam ocasionados pelos ensaios de escola de samba ou apresentações de escolas de samba, entre 0h e 7h, com exceção dos domingos, feriados e nos 30 dias que antecedem o carnaval, quando o horário permitido é livre.

Então, para saber quais são seus direitos e deveres em relação à legislação, é importante consultar o que diz as leis específicas da sua cidade. Tanto em relação ao ruído máximo permitido para o horário como em relação às fiscalizações e denúncias de excesso.

 

O que fazer quando receber a visita da polícia pelo excesso de barulho?

Em geral, quem recebe as denúncias de excesso de barulho e reclamações da Lei do Silêncio é a Polícia Militar. Por isso, caso a sua festa acabe extrapolando os limites e incomodando os vizinhos, certamente você receberá a visita do PM em casa.

Nesses casos, normalmente, o agente irá orientar o possível contraventor no sentido de cessar a perturbação e informará a possível pena caso seja descumprida a orientação.

A mesma lei de contravenção penal que citamos no tópico anterior tipifica a conduta. Além disso, é possível que o PM efetue a prisão do contraventor (caso ele se recuse a acabar com o barulho) pelo crime de desobediência, lavre o B.O. e efetue a apreensão do objeto causador da perturbação.

Se o barulho, por sua vez, for causado por veículos automotores, a Polícia Militar tem o direito de, após advertir o responsável, apreender os veículos envolvidos caso o barulho não seja silenciado, aplicar multa ao proprietário e lavrar B.O. sobre a perturbação pública.

No caso de estabelecimentos comerciais que façam excesso de barulho, existe também a possibilidade de cassação da licença ou do alvará de funcionamento, além do denunciante lesado entrar na Justiça com pedido de indenização por danos morais e materiais.

 

Como é a lei do silêncio em condomínios?

Em relação aos condomínios, é preciso conferir o que dita a Convenção do Condomínio. É lá que estão dispostas todas as regras de boa convivência e as penalidades para os infratores, incluindo o limite de barulho permitido, os horários e as formas de coibir os abusos.

Nessas situações de excesso, a recomendação é: primeiro tentar conversar com o vizinho barulhento e solicitar que o problema cesse. Caso não traga resultado, procurar o Síndico e anotar a reclamação no livro de ocorrências. Se mesmo assim o morador continuar realizando a algazarra, é possível que o síndico aplique a multa e as demais medidas cabíveis.

Em alguns casos, mesmo com as intervenções do condomínio, o problema pode persistir, como em festas com som altíssimo ou visitas constantes. Nessas situações, apesar das normas do condomínio, o síndico também poderá acionar a Polícia Militar para dar procedência com a infração.

Como você viu, não existe nenhuma legislação específica no nosso Código Civil conhecida como “lei do silêncio”. Contudo, existem artigos que tratam sobre o tema, tanto no Código Civil, como na Lei de Contravenção Penal.

Perturbar o sossego alheio a qualquer hora do dia ou da noite é considerada contravenção penal – e o autor pode estar sujeito, até mesmo, a prisão.

Então, o melhor a fazer é analisar muito bem as regras da sua cidade ou do condomínio onde você vive e evitar passar dos limites. Se você é o vizinho incomodado, tente, primeiro, conversar com o outro morador e resolver o problema amigavelmente.

Gostou de saber mais sobre a Lei do Silêncio? Compartilhe este conteúdo com seus amigos nas redes sociais!

Vizinhos barulhentos: como lidar com essa situação?

Vizinhos barulhentos: como lidar com essa situação?

Não tem nada pior para tirar a nossa paz e sossego do que os vizinhos barulhentos. Som alto, festas até tarde e outros inconvenientes podem acabar estragando essa relação e causar sérios transtornos.

Mas você sabia que existem formas de lidar com essa situação de maneira a reduzir o seu desgaste emocional? Se você também sofre com o excesso de barulho de outros moradores do seu condomínio ou próximos à sua casa, continue a leitura!

 

O que diz a lei sobre o excesso de barulho?

Perturbar o sossego alheio é algo considerado contra a lei. Pelo menos é isso que diz o artigo 42 da Lei Federal das Contravenções Penais (Lei nº 3.688 de 3 de outubro de 1941).

De acordo com ele, qualquer cidadão brasileiro que perturbe o sossego de outras pessoas com gritarias, brigas, festas, instrumentos musicais, obras ou barulho animal está sujeito à multas e até reclusão.

E, ao contrário do que muitos imaginam, não existe essa de “barulho liberado até às 22h”. Se a algazarra for muito grande, ela deve ser reduzida, independentemente do horário.

Além desse artigo, a mesma lei ainda trata o tema no Artigo 65 que diz ser pena passível de prisão simples (de 15 dias a 2 meses) quem molestar ou perturbar a tranquilidade das outras pessoas.

Quem deve fiscalizar o cumprimento desses dispositivos legais são as prefeituras, mais especificamente a Agência Municipal de Meio Ambiente. Então, caso o barulho esteja acima dos limites aceitáveis, você poderá fazer uma denúncia à Polícia Militar ou ao órgão responsável na prefeitura.

São esses fiscais municipais que deverão realizar a medição de ruídos no local para averiguar se eles realmente estão acima do permitido e então proceder com a autuação ou notificação.

Também vale salientar que cada município pode ter leis próprias em relação ao silêncio, inclusive estipulando os decibéis máximos permitidos em cada zona da cidade, como zonas urbanas, áreas próximas de hospitais, centro etc.

Além das medidas criminais, quem se sentir lesado pelos vizinhos barulhentos também pode mover processo por danos morais e materiais contra o infrator, por entender que esses ruídos excessivos ferem sua saúde física e psicológica.

Assim, podemos entender que ninguém pode usar a sua residência para prejudicar o sossego alheio, a segurança e a salubridade dos moradores próximos, sob pena de cometer um ato ilícito.

Se você quiser entrar na Justiça contra o vizinho barulhento, contudo, terá de reunir provas como: gravações de vídeos ou áudios, testemunhas, boletins de ocorrência e outros.

 

Como lidar com os vizinhos barulhentos?

Mas é claro que, antes de procurar a Justiça, é importante tentar lidar com a situação de outras maneiras. Se você anda sofrendo com os vizinhos barulhentos, veja as dicas que separamos.

 

1)   Tente dialogar primeiro

Antes de chamar a Polícia ou mover qualquer tipo de ação judicial, a melhor alternativa é sempre o bom e velho diálogo. Afinal, em muitos casos, o vizinho pode nem se dar conta de que está fazendo muito barulho ou atrapalhando os demais.

Então, tente conversar com o outro morador, explicar a sua queixa e pedir a colaboração. Pode ser que ele não saiba, por exemplo, que seu cachorro sofre tanto quando ele sai e fica latindo por horas ou que o salto alto esteja causando tantos ruídos.

Se você mora em condomínio e a conversa inicial não deu resultado, lembre-se de registrar a queixa, por exemplo no livro de ocorrências. Assim será mais fácil para o síndico monitorar se o problema é recorrente e tomar outras medidas cabíveis, como a multa.

 

2)   Invista em um isolamento acústico

Morar em apartamentos, infelizmente, costuma trazer mais queixa de problema de barulho dos vizinhos. Afinal, nem sempre as construções são projetadas adequadamente, e o ruído pode se propagar entre os andares.

Assim, a queixa do vizinho de baixo pode nem ser do seu barulho, mas de outros moradores de andares acima, justamente devido à má estruturação em relação a dissipação de ruídos.

Para evitar todos esses problemas e não acabar virando você o vizinho barulhento, uma solução é investir no isolamento acústico. Isso significa:

  • investir em boas portas, principalmente a da entrada, feitas em madeira maciça, com borrachas adaptáveis ao batente (para abafar os ruídos) e outras tecnologias específicas;
  • instalar placas de drywall no teto e nas paredes com lãs de rocha ou isopor;
  • investir em janelas específicas com isolamento acústico. Caso no seu prédio não haja como trocar os caixilhos, instale internamente um material que isole o som.

3)   Reclame aos órgãos competentes

Se mesmo tomando todas essas medidas, os problemas com os vizinhos barulhentos se mantêm, então é o momento de tomar medidas mais drásticas.

Quem mora em condomínio, deverá fazer a reclamação formal para o síndico, que tomará as medidas permitidas pelas regras do local, como multas e autuações.

Além dessa saída, outra opção é acionar a Polícia Militar que fará o boletim de ocorrência registrando a queixa. Caso o problema persista, procure o órgão fiscalizador da Prefeitura, que averiguará com equipamento próprio a quantidade de decibéis emitidas pelos vizinhos (e verificará se está acima do permitido).

Outra alternativa, como dissemos, é entrar com um processo por danos morais e materiais contra os vizinhos – mas será preciso reunir todas as provas que mostrem o quanto eles têm perturbado o seu sossego.

Além dos vizinhos residenciais, pode ser que você tenha um problema com um estabelecimento comercial que faça mais barulho do que o permitido, como bares, academias e outros.

Nesses casos, as autoridades devem verificar primeiro se o comércio está em uma zona permitida para a atividade (que deve ser uma área considerada zona comercial). Depois, será realizada a medição do barulho e haverá medidas cabíveis como multas e autuações, inclusive por reincidências.

Caso esse seja o seu problema, o melhor a fazer juntar a associação de moradores para realizar uma reclamação formal junto à Prefeitura, contando com a assinatura de todos os vizinhos que estão se sentido lesados pela situação.

Até mesmo as igrejas podem ser multadas nesse caso, principalmente caso o barulho seja excessivo. Nessas situações, as autoridades podem sugerir a instalação de um isolamento acústico específico no comércio ou então o fim das atividades na área.

Como você viu, existem medidas para lidar com vizinhos barulhentos – e se alguém está tirando a sua paz, você não precisa sofrer calado contra esses abusos. Agora ficou mais fácil resolver o seu problema? Curta a nossa página no Facebook e receba mais dicas e orientações bacanas como esta!